Odécio de Oliveira
A Saudade Que Dói
Trancar o dedo na porta dói...
Tropeçar, descalço, na pedra, dói...
Torcer o tornozelo dói...
Bater a cabeça na quina da mesa dói...
Dor de dente, morder a língua, dói...
Mas, o que dói mais é a saudade da Light!
Saudades dos pais que já se foram...
De um irmão que mora distante...
Do sorriso e abraço de um filho...
De uma fruta que não se encontra mais...
Das brincadeiras inocentes da infância...
Mas, o que dói mais é a saudade da Light!
Saudades de nosso pequeno Paraíso...
De uma vila desenhada pela mãe natureza...
E serpenteada nos morros pelas cachoeiras...
Da sede nova, dos bailes, das famílias...
Dos domingos de futebol, do inclinado...
Dos parentes e amigos nos fins de semana...
Do amor entre as famílias...
Da gente mesmo, porque o tempo não perdoa...
Saudades é o que senti enquanto estive escrevendo...
É o que vocês, Filhos da Light
Estão sentindo agora que acabaram de ler
E saber o como éramos felizes
Num Vale Encantado ou Paraíso
Conhecido como “Vila da Light”
A vida é uma peça de teatro
Que não permite ensaios
Por isso, cante, ria, chore...
Viva intensamente cada minuto da vida
Antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos
Saudades... Eta palavra difícil, por isso:
“NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS”